Engenharia de Requisitos: a ponte entre o negócio e a tecnologia
- Tuane Paixão
- 25 de set.
- 2 min de leitura
Como transformar necessidades em soluções digitais que entregam valor real.
Uma das maiores causas de fracasso em projetos de software é a ausência de requisitos claros. Segundo pesquisas do Standish Group, cerca de 30% dos projetos de TI falham diretamente por má definição de requisitos. Ou seja, antes mesmo da primeira linha de código, o destino do sistema já pode estar comprometido.
A engenharia de requisitos surge como componente fundamental justamente para reduzir esse risco. Seu objetivo não é apenas documentar o que precisa ser feito, mas entender profundamente o problema de negócio, traduzir em linguagem acessível a todos os envolvidos e assegurar que o sistema entregue valor real.

O que envolve o processo de requisitos?
Elicitação: técnicas como entrevistas, questionários, workshops e análise de processos ajudam a identificar as verdadeiras dores dos usuários.
Análise: requisitos precisam ser classificados, refinados e, muitas vezes, negociados — já que nem tudo pode ser entregue ao mesmo tempo.
Especificação: a informação é organizada em artefatos como casos de uso, fluxos BPMN, protótipos e user stories.
Validação: revisões, simulações e testes com stakeholders asseguram que os requisitos representam corretamente a necessidade.
Gerência de requisitos: manutenção da rastreabilidade ao longo de todo o ciclo de vida do sistema.
Benefícios diretos
Menos retrabalho: cada requisito mal interpretado pode custar até 100 vezes mais para corrigir na fase final do projeto do que no início.
Melhor comunicação: diagramas e protótipos ajudam diferentes áreas a se entenderem.
Maior satisfação do cliente: entregar o que ele realmente precisa, não apenas o que foi pedido.
✨ A engenharia de requisitos não é um luxo ou burocracia. Ela é a estrutura invisível que permite que boas ideias saiam do papel e se transformem em produtos digitais de sucesso.
Autora: Engenheira de Requisitos: Tuane Lisboa



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